Una Charla com ANDREA LUIZE




 25 de novembro

10 às 12h30

teremos Una Charla com

ANDREA LUIZE

apresenta

O processo de apropriação da escrita na infância: situações interativas na produção textual.
 

MESTRADO

realizado na
Universidade de São Paulo - USP


Orientado pela

Dra Silvia de Mattos Gasparian Colello



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Quem é  ANDREA LUIZE:



Mestre em Educação e Linguagem e graduada em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Possui experiência como professora na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, como coordenadora da área de práticas de linguagem e como formadora. Desde 2015, é coordenadora pedagógica do Instituto Vera Cruz e docente do curso de Pedagogia. Realiza assessorias em escolas com foco em alfabetização inicial e em outros temas envolvendo a didática do ensino da língua. É ainda selecionadora do Prêmio Educador Nota 10, desde 2014. 




Para ler antes ou depois do encontro:

RESUMO:

A partir do pressuposto de que a escola é responsável pela inserção cada vez mais ampla dos sujeitos na cultura letrada - o que implica assumir a formação de leitores e escritores competentes como uma das principais metas educativas - e do fato de que as crianças precisam ser consideradas, desde as séries iniciais da educação infantil, como efetivas usuárias da língua escrita, o trabalho tem por objetivo investigar reflexões e ações dos pequenos aprendizes frente a tarefas desafiadoras de produção textual. Tomando a escrita como um sistema de representação configurado em diferentes gêneros textuais, entendendo que interações com esse objeto de conhecimento e com outros aprendizes são necessárias para a ampliação da competência escritora, pretende-se fazer uma análise dos processos de oito duplas de crianças, de 4 a 6 anos. Para tanto, foi proposta a produção de quatro textos (duas parlendas e duas listas) com base em diferentes variáveis: textos conhecidos de memória e textos cujo conteúdo precisava ser criado; textos com estruturas e propósitos comunicativos diversos; textos escritos no computador ou com lápis e papel; textos com a presença de dois sistemas de notação (letras e números). Interessam a esta análise as informações e conhecimentos (de natureza conceitual ou procedimental) intercambiados entre as crianças, que subsidiaram as decisões tomadas na composição dos textos. Os dados coletados permitem a constatação da amplitude das reflexões que as crianças são capazes de realizar, mesmo sem o domínio das convenções do sistema de escrita ou dos gêneros textuais. Além disso, o estudo objetiva situar a interação entre as crianças como fator relevante para as conquistas individuais em seus processos de aprendizagem. Assim, a análise dos dados tem como meta captar os processos cognitivos, mapeando suas tendências mais típicas e, ao mesmo tempo, apreendendo as suas singularidades a fim de enfocar a diversidade inerente à construção do conhecimento e que precisa ser um dos pilares do ensino da escrita. À luz dos postulados de teóricos construtivistas (sobretudo das referências de Piaget, Vygotsky, Coll, Ferreiro e Teberosky) e também de outros teóricos que destacam a importância da interação social na aprendizagem da escrita (entre os quais Bakhtin), a análise de aspectos discursivos e de aspectos notacionais, evidenciados nos processos de elaboração textual, visa contribuir para a revisão das atuais práticas escolares de ensino da escrita, defendendo princípios didáticos pautados na interação, na concepção de escrita como objeto social e histórico de conhecimento e na complexidade da aprendizagem desse objeto.





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