Una Charla com NOÉ MATIAS DE SOUZA

 


23 de MARÇO

 10 às 12h30 (Brasil)


teremos Una Charla com

NOÉ MATIAS DE SOUZA

que vai apresentar sua pesquisa de MESTRADO realizada na

Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia:


A TRANSIÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA O ENSINO FUNDAMENTAL: O FENÔMENO DA GANGORRA NAS REDES PÚBLICAS DE IRAQUARA, SEABRA E SOUTO SOARES


Orientado por

Giovana Zen


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Quem é NOÉ MATIAS DE SOUZA:



Mestre em Educação e Diversidade pela Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (FACED/UFBA); Especialização em Psicopedagogia Institucional pela Faculdade João Calvino FJC (2011); Possui Licenciatura Plena em Pedagogia (2010) e graduação em Normal Superior (2008) pela Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC; Certificado em Comunidade de Aprendizagem pela Universidade Federal de São Carlos UFSCAR em parceria com o IN - Instituto Natura (2017); Formador de Coordenadores Pedagógicos, Diretores Escolares e Professores da Educação Infantil no Instituto Chapada de Educação e Pesquisa - ICEP (2013 a 2020).Supervisor Técnico e Pedagógico do Segmento de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação de Souto Soares - BA (2017 a 2021);  Coordenador Pedagógico da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental na Escola Municipal José Virgulino da Rocha - Souto Soares - BA (2023 até o momento); Integra ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, Didática e Ludicidade (GEPEL) - FACED/UFBA, coordenado pelas professoras Dras Cristina Maria D'Ávila Teixeira e Giovana Cristina Zen.

Atualmente, aprovado na seleção para o Curso de Doutorado em Educação pela FACED/UFBA, com o propósito de continuar a pesquisa desenvolvida no âmbito do mestrado.


Para ler antes ou depois do encontro:

RESUMO:

Os desafios impostos na passagem da Educação Infantil para o Ensino Fundamental se constituem como objeto de investigação desta pesquisa que tem como principal objetivo analisar criticamente como os educadores dos grupos de 5 e 6 anos compreendem essa transição. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória com 27 educadores vinculados às redes públicas de ensino dos municípios de Iraquara, Seabra e Souto Soares, no estado da Bahia. Os dados foram produzidos mediante análise documental, aplicação de questionário online, grupos focais e entrevistas e, posteriormente, analisados a partir das contribuições de Ferreiro (2011); Corsaro (2011); Sarmento (2011); Barbosa (2007; 2014); Kramer (2007); Zen (2020). Apesar dos marcos regulatórios sinalizarem a importância de uma transição realizada de forma contínua, os resultados desse estudo apontam que as disputas epistêmicas entre os dois segmentos de ensino, explicitadas nos documentos oficiais e nos inúmeros depoimentos dos participantes, geram rupturas e interferem negativamente na organização curricular e pedagógica do processo de transição entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, nomeado nesta pesquisa, metaforicamente, de fenômeno da gangorra da transição. O estudo aponta, ainda, que para essa gangorra se equilibrar é preciso que as forças exercidas em cada uma de suas extremidades sejam semelhantes. Isso significa dizer que é necessário produzir práticas didático-pedagógicas que respeitem o ser criança e sua infância alinhadas às políticas públicas e formacionais. Mais do que equilibrar a gangorra, é imperativo reconhecer que o desafio da transição só existe porque não há articulação nem coerência entre o que se propõe na Educação Infantil e no Ensino Fundamental, respectivamente.

Acesso à dissertação na íntegra: 







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