Una Charla Thais Costa


  12 de ABRIL

10 às 12h30 (Brasil)


teremos Una Charla com

THAIS ALMEIDA COSTA

que vai apresentar sua pesquisa de DOUTORADO realizada no Programa de Pós Graduação em Educação: Currículo da PUC SP:


JUSTIÇA CURRICULAR: DIÁLOGOS COM A EXPERIÊNCIA DO ADE DA CHAPADA DIAMANTINA (BA)



Orientada por

Dra Branca Jurema Ponce


 Clique na imagem abaixo pra se inscrever




Quem é THAIS ALMEIDA COSTA:


Pós-Doutoranda e Doutora em Educação: Currículo pela PUC-SP. Mestre em Educação pela PUC-Minas. Especialista em Educação Infantil pela Uni BH. Psicóloga pela UFBA com experiência em gestão educacional (pedagógica e administrativa) da Educação Infantil ao Ensino Fundamental. Pesquisadora em políticas públicas educacionais e justiça curricular. Membro do Grupo de Educação e Pesquisa em Justiça Curricular (Gepejuc PUC SP) e parecerista da Revista Científica e-Curriculum. Assessora de Mobilização Sociopolítica do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (ICEP). Formadora de educadores pelo Instituto Avisa Lá e Roda Educativa. Assessora no campo do currículo. Autora e organizadora do livro Justiça Curricular: Por uma educação escolar comprometida com a justiça social. Integrou o grupo de autoras do Percurso Formativo de Alfabetização Inicial para o 1º e 2º anos produzido para o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. 

Saiba mais acessando o currículo lattes:

https://lattes.cnpq.br/3882389414776402


Para ler antes ou depois do encontro:

RESUMO:

Estudos que investigam iniciativas educacionais no âmbito do associativismo territorial vêm ganhando destaque, porém com escassez de análises no campo do currículo. Os Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADEs) são uma forma dos municípios consorciarem-se visando encontrar soluções comuns e locais para as políticas públicas em Educação. O ADE da Chapada Diamantina é considerado um caso diferenciado de cooperação territorial em função de seus princípios, metodologia e modo de organização. Por meio do processo chamado Mobilização Sociopolítica, disparado em anos eleitorais nos municípios que integram o Arranjo da Chapada, são realizados fóruns escolares, debates coletivos com a participação da comunidade escolar, candidatos/as a prefeitos/as e vereadores/as, a partir de uma questão curricular: O que nós, profissionais da escola, professores, diretores, coordenadores e pais, desejamos para ter uma Educação pública de qualidade para nossos estudantes? Com a sistematização das reivindicações coletivas, os/as candidatos/as a prefeito/a assinam publicamente um termo de compromisso, garantindo a execução das propostas elencadas, e, quando eleitos/as, têm as ações do governo municipal monitoradas e avaliadas por uma comissão composta por representantes das escolas e comunidade, tendo em vista a qualificação das políticas públicas educacionais a partir do diálogo permanente. Nesse ínterim, delineia-se o objetivo geral da presente pesquisa, que consiste em analisar a dinâmica da Mobilização Sociopolítica presente em municípios do ADE da Chapada enquanto um contexto de produção de política de currículo participativa, aproximando-a do conceito de justiça curricular e suas três dimensões. A investigação apresenta abordagem qualitativa, garantindo o contato da pesquisadora com o contexto investigado, inicialmente realizado por meio de uma pesquisa exploratória. A partir do contato com o campo, foram definidos os demais caminhos metodológicos e instrumentos de coleta de dados: análise documental, observação participante, entrevistas semiestruturadas com representantes do ADE da Chapada, representantes de profissionais da educação (professores/as, coordenadores/as pedagógicos/as e diretores/as escolares), prefeitos/as e secretários/as de educação de três municípios integrantes da iniciativa. Os dados coletados são abordados com base na análise de conteúdo (BARDIN, 2016), buscando evidenciar: a) a organização do ADE da Chapada, os princípios que originaram a sua fundação, as contradições e os desafios enfrentados; b) as aprendizagens democráticas e variáveis que interferem no processo participativo; c) quais conhecimentos, cuidados e demandas para a convivência democrática são reivindicados por meio das ações engendradas. A prática analisada reafirma que há alternativas democráticas contra-hegemônicas, organizadas da base para o topo da sociedade (SANTOS; AVRITZER, 2002), em nível local e a partir da escola (FREIRE, 2001), que lutam por inclusão social. Na defesa por políticas de currículo progressistas, ancoradas nas dimensões da justiça curricular (PONCE, 2018) e articuladas com as dimensões da justiça social - reconhecimento, redistribuição e representatividade (FRASER, 2012) -, defende-se que os/as profissionais da educação, sustentados/as por processos de formação continuada conscientizadora, têm a capacidade de participar e intervir ativamente nos contextos de produção de políticas de currículo (BALL; MAINARDES, 2011) em um ato de reivindicação de vontades e luta por direitos. Espera-se contribuir para a compreensão das dinâmicas envolvidas na organização dos ADEs e seu processo de regulamentação; as relações público/privado, argumentando a favor da normatização de um Sistema Nacional de Educação de caráter público capaz de legislar sobre o regime de colaboração enquanto política de Estado para a garantia do direito à educação e priorização de maior participação social nos processos decisórios e contextos curriculares



Acesso à tese na íntegra:

Outras publicações

https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rec/article/view/66115


https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/6452 


https://www.google.com.br/books/edition/Justi%C3%A7a_Curricular/HAvjEAAAQBAJ?hl=pt-BR&gbpv=0 






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