Una Charla com Renata Frauendorf


 15 DE JUNHO

 10 às 12h30 (Brasil)


teremos Una Charla com

RENATA BARROSO DE SIQUEIRA FRAUENDORF

que vai apresentar sua pesquisa de DOUTURADO realizada na

Faculdade de Educação da Universidade de Campinas - UNICAMP


De estrelas a constelações: investigaçãoformação narrativa da formadora flâneuse de formadoras


Orientado por

Guilherme do Val Toledo Prado

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Quem é RENATA FRAUENDORF:



Doutora em Educação pela Faculdade de Educação/UNICAMP em Formação de Professores e Trabalho Docente. Graduada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo. Foi Professora e Coordenadora Pedagógica de Educação Infantil. Atuou como Formadora de Formadoras e Professores Alfabetizadores por 6 anos no Programa Ler e Escrever da SEE (Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo.) Desde 2001 atua como formadora na área de ed. infantil; alfabetização e didática da Língua Portuguesa no Instituto Avisa Lá -SP. Desde 2018 está coordenadora de projetos de formação continuada em parcerias com redes públicas de ensino na mesma instituição. Coordena o Grupo

Colaborativo Alfabetização em Diálogo - GRUPAD -Unicamp desde 2010. É Membro da Diretoria da Rede Latino-americana de alfabetização. Autora de materiais didáticos e de orientação para formadoras e professoras. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem; formação de formadoras; formação de professores.

Para ler antes ou depois do encontro:

RESUMO:


A investigaçãoformação intitulada: “De estrela a constelações: investigaçãoformação narrativa da formadora flâneuse de formadoras” nasceu do meu desejo de colecionadora do tipo benjaminiana, que adora umas quinquilharias, coisas sem importância e, diferentemente do que costuma acontecer nas pesquisas acadêmicas, não é a pergunta que me move, mas a temática: formação de formadoras/formador. Os documentos, fontes narrativas deste estudo, constituem-se de mônadas escritas por mim e narrativas, orais e escritas – elaboradas por diferentes formadoras de formadoras, que atuam no terceiro setor, em programas de formação continuada, fruto de parcerias entre sociedade civil, fundações/instituições e redes públicas de ensino, produzidas em rodas de conversas presenciais realizadas nas cidades de Salvador, São Paulo e Campinas no ano de 2019, enviadas por correio eletrônico e/ou publicadas em rede social, em um grupo privado denominado: “Comunidade de Práticas de Formadora de Formadoras”. Além de colecionadora (colecionador) a  figura alegórica benjaminiana da flâneuse (flâneur) é uma forte inspiração; compreendendo a flâneuse como aquela que se desloca em descompasso ao ritmo veloz de uma sociedade que é tragada pelo fetichismo da mercadoria, da produtividade como sinal de qualidade. Deslocamento que levou a investigadoraformadora a enxergar linhas imaginárias entre o pensador Walter Benjamin e algumas de suas interlocutoras: Gagnebin; Galzerani; Koyama; Matos; autores de diferentes campos de conhecimento como: Beillerot; Bragança; Ferry; Ginzburg; Imbernon; Kearney; Krenak; Larrosa; Mbembe; Novoa; Ribeiro, Sanches Sampaio e Souza; Sennett e os documentos inventariados, para com elas e eles desenhar quatro constelações de sentidos e de memórias referentes aos saberes e fazeres sensíveis da formadora de formadoras, constituindo-se o marco teóricometodológico desta produção. Cada constelação: “Zeferina - Palimpsesto ou Arco e flecha”; “Tucunaré”; “Experta” e “Fortuna” é formada por uma imagem alegórica e por narrativasestrelas, que muito nos contam sobre a profissional da formação continuada e os seus contextos de trabalho. “Zeferina” tensiona a expressão formadora de formadoras; denuncia a escassez de formadoras de formadoras pretas e pardas no contexto da formação continuada bem como a lógica de mercado, refém a prazos mais curtos de retorno de investimento, como tendência em muitos dos programas. “Tucunaré” ironiza a imagem da formadora de formadoras como a que vem dizer, a que tudo sabe, a que tem controle da situação e não se engana. “Experta” discute o sentido de enunciados como “aplicar”, "parceria", "expertise" no âmbito da filantropia capitalista na relação entre fundações/organizações da sociedade civil e sistema público de ensino, além de problematizar a naturalização de um modelo de formação continuada tecnicista e aplicacionista, como sinal de modernidade e produtividade. “Fortuna” apresenta os (de)efeitos desse tipo de proposições formativas pela leitura e interpretação de manifestações corporais, indícios de enunciados dos participantes. A investigaçãoformação produziu conhecimentos singulares e potentes, socialmente referenciados, historicamente situados, sobre a experiência de ser formadora de formadoras no presente, no Brasil a partir de Campinas - São Paulo, em entrecruzamentos das redes públicas e das instituições privadas de formação.


Palavras-chave: Formação de formadora. Formação Continuada. Narrativa-Investigação. Experiência. Memória. Constelações.

Acesso à dissertação na íntegra: 

https://www.repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1376658

Outras publicações na área:

  • https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/75530
  • https://periodicos.unifesp.br/index.php/olhares/article/view/11254
  • https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/4065
  • https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/976299

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