Una Charla com Vanessa França Simas



01 de ABRIL

10 às 12h30

Vanessa França Simas

apresenta

A PROFESSORA-PESQUISADORA-INICIANTE E SEUS OUTROS: CAMINHOS PARTILHADOS NA INVENÇÃO DE SER PROFESSORA 

DOUTORADO

realizado sob regime de cotutela na

Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP e na

Facultad de Ciencias de la Educación da Universidad de Granada – UGR.


Orientado por

Guilherme do Val Toledo Prado e
Jesús Domingo Segovia


 Clique na imagem abaixo pra se inscrever


Quem é VANESSA FRANÇA SIMAS:




Doutora em Educação (2018) pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (Brasil) e Doutora em Ciências da Educação (2018) pela Universidad de Granada (Espanha), sob regime de cotutela. Desenvolveu a pesquisa intitulada "A professora-pesquisadora-iniciante e seus outros: caminhos partilhados na invenção de ser professora". Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2010). Atualmente é Pesquisadora colaboradora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Continuada -GEPEC/ Departamento de Práticas Culturais - DEPRAC/ Faculdade de Educação – UNICAMP. Professora da educação infantil da Rede Municipal de Campinas. Atuou como professora dos primeiros anos do ensino fundamental durante os anos de 2010 a 2016. Tem se aprofundado na área de prática pedagógica, formação de professores, cotidiano escolar, educação infantil, infâncias, bebês, escrita e pesquisa narrativas e filosofia da linguagem bakhtiniana


E-mail: vanessafsimas@gmail.com


Para ler antes ou depois do encontro:

RESUMO:

Este trabalho é uma pesquisa narrativa sobre a própria prática, pautada, principalmente, nos aportes bakhtinianos, cuja questão central é "Como eu me constituo professora, no e pelo trabalho, no início da docência?", relacionada a outras duas questões: "Como o outro me constitui como professora?" e "Como a escrita contribui nesse processo?". Trata-se de uma pesquisa em que os dados, o registro da tese e o modo de produção de conhecimentos são narrativos. Nesta abordagem metodológica, o registro é feito progressivamente durante o ato de pesquisar, o que favorece que conscientizações ocorram a todo o momento, que os dados sejam produzidos também a partir do registro contínuo, que as interpretações sejam contínuas e que se produza conhecimentos narrativamente. O conjunto de informações disponível referente à época pesquisada compõe-se de narrativas reflexivas, produzidas no período compreendido entre outubro de 2010 e dezembro de 2012, que marcou a iniciação da professora na docência. As narrativas reflexivas eram partilhadas, por e-mail, com um grupo de interlocutoras, que contribuía para a sua reflexão sobre a prática docente. Também esses e-mails são fontes de dados na pesquisa, bem como as produções das crianças e a memória do vivido. Nesse movimento de viver, narrar reflexivamente o vivido, partilhar as narrativas, enxergar o que antes era imperceptível e construir novas "memórias de futuro", a professora iniciante se constituía professora com as crianças e com o grupo de interlocutoras. Ademais, se colocava em diferentes lugares - de professora, de professora-pesquisadora e de pesquisadora - à medida que vivia, refletia sobre a prática e refletia e pesquisava sobre a própria experiência. A escrita, as dificuldades, os saberes construídos e, principalmente, os outros, colaboraram, no aprendizado docente, a ser e a perceber como estava sendo professora. Assim, as interpretações, além das que ocorrem durante a narrativa da pesquisa, são pensadas a partir destes quatro eixos: a escrita, as dificuldades, os outros e os saberes. Essas interpretações revelam que à medida que a professora-pesquisadora-iniciante se colocava em diferentes lugares, ela ampliava e diferenciava o seu "auditório social", tinha acesso a excedentes de visão e se conscientizava acerca da sua constituição docente. Percebendo o que antes lhe era imperceptível, construía "memórias de futuro" e mudava o presente a fim de alcançá-las. Inventava-se professora junto aos outros, porque na relação estabelecida com as crianças construía a reflexão sobre a sua própria prática. As crianças, em seus "atos responsáveis e responsivos", lhe revelavam a professora que era, lhe ensinando a ser professora. Foi, portanto, o caminhar compartilhado - junto às crianças e às interlocutoras - que a fez professora-pesquisadora, durante o início da docência.

Acesso à tese na íntegra:

https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1009997

(há opção de download do PDF no final dessa página)



Artigos publicados sobre a tese:
SIMAS, VANESSA FRANÇA. Narrativas compartilhadas na formação da professora iniciante. EDUCAR EM REVISTA, v. 37, p. 1-19, 2021.

https://www.scielo.br/j/er/a/XFxstTKyKnqdZVDQ9SBWpwL/?lang=pt&format=pdf


SIMAS, VANESSA FRANÇAPRADO, GUILHERME DO VAL TOLEDO ; DOMINGO, JESÚS . Dimensões de consciência possíveis na pesquisa e na escrita narrativa sobre si - uma perspectiva bakhtiniana. BAKHTINIANA - REVISTA DE ESTUDOS DO DISCURSO, v. 13, p. 113-131, 2018.

https://www.scielo.br/j/bak/a/HcS84z9VwDrMwcjVKpb8dgd/?lang=pt


SIMAS, VANESSA FRANÇAPRADO, GUILHERME DO VAL TOLEDO ; DOMINGO, JESÚS . Tornar-se professora: o saber da experiência na pesquisa narrativa. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, v. 4, p. 991-1004, 2019.

https://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/5289/pdf


Prado, G.V.T. ; SOLIGO, R. ; SIMAS, VANESSA FRANÇA . Fontes de informações, Registros investigativos e Modos de produção de conhecimentos: uma compreensão da pesquisa narrativa articulada em três dimensões. Revista de Educación, v. 25, p. 101-118, 2022.

https://fh.mdp.edu.ar/revistas/index.php/r_educ/article/view/5831



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