Una Charla com Maria Clara Coelho



 04 de MARÇO

HORÁRIO: 10h às 12h30

Maria Clara Fontes de Mello Coelho

apresenta

 ENTREATOS DE BRINCAR, LER E ESCREVER: UM ESTUDO SOBRE POSSÍVEIS INTERSEÇÕES ENTRE O ATO DE BRINCAR E OS ATOS DE LER E ESCREVER COM CRIANÇAS DE 5 ANOS

MESTRADO pela

Universidade Federal da Bahia - BRASIL

Orientadora: Dra. GIOVANA ZEN


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Quem é MARIA CLARA COELHO:




Graduada em Pedagogia UFBA, especialista em Língua e Linguagem UNEB, especialista em Arte- Educação UFBA e mestre em Educação UFBA.

Membro do grupo de pesquisa em didática de ludicidade (Gepel- UFBa)

Atua como formadora de professores, coordenadores e diretores escolares de redes públicas e particulares no estado da Bahia e como diretora pedagógica da  Educação Infantil do colégio Miró em Salvador.




Para ler antes ou depois do encontro:

RESUMO:

O presente trabalho tem o objetivo de analisar as possíveis interseções entre o ato de brincar e os atos de ler e escrever em situações de jogo simbólico com crianças de 5 anos do Centro Municipal de Educação Infantil Tertuliano Góes, de Salvador. As discussões que ancoram a pesquisa tomam como referência os estudos de Vigotski (2007, 2014), Ferreiro (1985, 1992, 2005, 2011), Lerner (2002), Molinari (2020, 2022), bem como Brougère (2010), Kishiomoto (2011), Wasjkop (2009) e Moyles (2002, 2006). Os dados da pesquisa foram produzidos a partir de observações das crianças de duas turmas de 5 anos do Centro Municipal de Educação Infantil Tertuliano Góes, em contextos de brincar de faz de conta de salão de beleza e barbearia realizados durante o mês de setembro de 2022. Na condição de pesquisa qualitativa, o percurso metodológico baseia-se na abordagem fenomenológica, e elegemos como método a etnopesquisa de natureza exploratória. A análise documental, a observação participante e a roda de conversa foram utilizados como instrumentos de investigação. Observamos que os materiais escritos incluídos nas estações do salão de beleza e barbearia não foram absorvidos no brincar das crianças. Elas se mostraram, durante todas as sessões, não dispostas a usar os escritos na brincadeira, fazendo-nos compreender que separavam o ato de brincar dos atos de ler e escrever, vendo-os como inconciliáveis. A significativa reserva das crianças do CMEI Tertuliano de Góes em relação aos atos de ler e escrever nos provoca a seguir indagando acerca das políticas públicas em favor da formação continuada dos professores, assim como sobre o investimento em ações de fomento à pesquisa e ao estudo nas escolas de Educação Infantil. Espera-se que a presente investigação possa colaborar com o debate sobre a invisibilização da escrita nos documentos oficiais da Educação Infantil e ampliar as discussões sobre o direito das crianças pequenas de ingressar nas culturas do escrito, tendo a escola como aliada nesse percurso.

Acesso à dissertação: 
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37093



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