Una Charla com LUCIANNA MAGRI

 

    



07 de junho


10 às 12h30 

(horário de Brasília)


teremos Una Charla com

LUCIANNA MAGRI

que vai apresentar sua pesquisa de DOUTORADO realizada no UNICAMP:


A professora é da mesma natureza que as crianças: reflexões singulares de uma militante freinetiana


Orientador: Guilherme Prado


Quem é LUCIANNA MAGRI:






Atualmente trabalha como coordenadora geral de formação de professores da Educação Básica do Mec. Doutora em Educação pela UNICAMP (2022). Mestre em Educação pela UNICAMP (2010), graduação em Pedagogia pela UNICAMP (2001). Estágio em escolas públicas de Educação Infantil e Ensino Fundamental na França. Estágio nas edições de revistas de Educação Infantil e de formação de professores do Movimento de Professores da Escola Moderna francês. É pesquisadora do GEPEC - Grupo de Pesquisa em Educação Continuada da Faculdade de Educação da UNICAMP.

Para ler antes ou depois do encontro:

RESUMO:

A presente pesquisa faz uso da metáfora da jardinagem para apresentar a trajetória profissional da pesquisadora nos últimos dez anos como professora de bebês, Ensino Fundamental, Ensino Superior e formadora de professoras e professores. Por ser militante da Pedagogia Freinet, ela se questionou sobre a viabilidade ou não do uso dos instrumentos pedagógicos criados por Célestin Freinet para na formação inicial e formação continuada de professores. A pesquisadora já sabia da potência que era seu uso com as crianças. Tal questão foi elaborada a partir da premissa A criança é da mesma natureza que o adulto, ou seja, todos sentem necessidade de pertencer a uma comunidade, de escolher seus trabalhos, de se expressar livremente, de se comunicar e se avaliar. A investigação organizou-se por meio dos princípios metodológicos propostos pela Metodologia de Pesquisa Narrativa em Educação. Como um projeto paisagístico, a pesquisa foi dividida em três fases. A primeira diz respeito ao memorial de formação, solo no qual a autora cresceu e as semeaduras vividas na infância, adolescência e vida profissional. Na segunda fase da pesquisa, transposições das mudas de narrativas das experiências profissionais para a terra, de modo a estabelecer raízes que interligaram o vivido com o referencial teórico que sustenta o trabalho, como: Freinet, Freire, Krenak, González-Monteagudo e Nóvoa. As reflexões elaboradas narrativamente levaram a pesquisadora a conhecer novos conceitos que a ajudaram na produção e interpretação das narrativas ? conceitos desenvolvidos pelo Movimento da Escola Moderna - MEM de Portugal: autoformação cooperada, comunidade de prática e isomorfismo pedagógico. Por fim, na última fase, com o jardim finalizado, foi possível observar cada canteiro e extrair as lições que floresceram deles. Concluiu-se ser possível o uso dos instrumentos Freinet em diferentes momentos da educação e fases da vida; que a materialidade escolar interfere nas práticas pedagógicas; que a formação inicial e continuada precisa acontecer em tempos e espaços comuns; incentivo à criação de comunidades docentes para que os professores mais experientes contribuam para a formação dos futuros professores. Com o término da investigação a pesquisadora reafirma: a professora é da mesma natureza que as crianças.


INSCREVA-SE


Acesso à tese na íntegra:

https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/1254306


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