No post "Período integral: resistir ou ceder acriticamente às novas demandas sociais? Alguns pontos para a reflexão", abordamos como as atuais relações de trabalho, impactam em diversas organizações sociais, como a família e a escola.
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No artigo "Temos que lutar por uma sociedade que priorize o viver e não trabalhar", Mujica, o ex-presidente do Uruguai (2010-2015), conhecido como o "presidente mais pobre do mundo", faz uma forte crítica à centralidade do trabalho em nossas vidas e contribui para a reflexão iniciada no post:
"(...) a “democracia do consumo” levas os indivíduos a viver para trabalhar. “As pessoas dedicam toda a sua vida ao trabalho, a produzir riqueza, para poder consumir, para gerar esse crescimento econômico. Mas a vida não é só trabalho. É preciso viver, é preciso amar, é preciso ser feliz, precisa-se de tempo para viver amar e ser feliz. Ninguém compra cinco anos de vida no supermercado”, disse.
Mas, como resistir a este cenário, prezando pela convivência familiar de outrora, sem que recaia sobre as mulheres os antigos papéis sociais, que há tanto tentamos superar?
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